Médico denuncia morte de paciente no Socorrão I

  • 28 de fevereiro de 2015
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O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Joacy Gonçalves de Oliveira Filho registrou um boletim de ocorrência no Plantão Central do Parque do Bom Menino, em São Luís, em que afirma que uma mulher identificada como Rosenilde Cabral de Aguiar, 32, morreu após omissão de socorro por parte de funcionários do Hospital Municipal Djalma Marques, o “Socorrão 1″.

Boletim do ocorrência foi registrado no Plantão do Parque do Bom Menino

De acordo com o documento, o Samu recebeu o chamado e removeu a paciente de São José de Ribamar, a 26 km de São Luís, para o hospital da capital. Ao chegar ao Socorrão 1, o médico diz ter sido recepcionado por uma equipe de triagem formada por quatro enfermeiros, que informaram não haver leito no hospital e não quiseram comunicar o caso ao médico plantonista.

Joacy destaca que pediu atenção à paciente, que sofria “grave insuficiência respiratória”, e informou que ela havia piorado durante a espera por atendimento. No boletim, o médico do Samu diz que foi tratato com “indiferença” e “arrogância” pelos enfermeiros e que ele chegou a implorar “que chamassem o médico plantonista”.

No registro da ocorrência, Joacy afirma que teria entrado na área restrita do hospital e encontrado o médico plantonista Aquiles dos Santos, que não sabia do ocorrido e teria se prontificado a atender a paciente. O médico então teria examidado, intubado a vítima em seguida e tentado reanimação cardio-pulmonar sem sucesso.

O registro da ocorrência tem como fato comunicado “omissão de socorro”, crime previsto no artigo 135 do Código Penal.

Diretor de presídio é exonerado por regalias a presos

  • 28 de fevereiro de 2015
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Foi exonerado o diretor da Unidade Prisional de Balsas, Moisés Mota, região sul do Estado, nesta quinta-feira (27), durante uma revista do grupo de operações penitenciárias na unidade. A direção do presídio estava sendo investigado por regalias de presos.

Funcionário já estava sendo investigado

Segundo Moisés Mota, quando a equipe de policiais chegou , ele ainda não sabia que tinha sido exonerado e nem que a revista seria feita naquele momento. “O novo secretário deve ter mandado. Eles [os policiais] não vão encontrar armas, mas pode ser que eles encontrem celulares ou drogas, até porque em todas as unidades encontram”, argumenta.

Durante a revista de três horas de revista, a polícia recolheu celulares e facas encontrados nas celas. “Posteriormente, nós teremos o resultado de toda essa operação, porque as revistas vão continuar. Elas são resultado de denúncias feitas contra presos, principalmente contra uma traficante foi encontrada com uma mala cheia de maconha e que, segundo ela, foi uma ordem que veio de dentro do presídio”, diz o comandante Major Juarez Medeiros.

Há um ano, a direção da Unidade Prisional de Balsas estava sendo investigada por denúncias de regalias par presos. No fim do ano passado, form encontrados drogas, celulares e até uma churrasqueira. Os presos estariam promovendo festas, encontros íntimos e consumindo bebida alcoólica dentro do presídio.

MP rebate Luis Fernando e diz que ação foi baseada em provas

  • 28 de fevereiro de 2015
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Luis Fernando tentou se justificar, mas MP diz ter provas de irregularidades

O Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA), tendo em vista  declarações prestadas pelo ex-prefeito de São José de Rimar, Luís Fernando, sobre Ação Civil Pública, em entrevista coletiva de imprensa, esclarece:

1) Todas as irregularidades relatadas na Ação Civil Pública ajuizada na última segunda-feira, 23, pela 1ª Promotoria de Justiça Cível da Comarca de São José de Ribamar, foram constatadas no procedimento administrativo nº 038/14;

2) O pedido de decretação da indisponibilidade dos bens do ex-prefeito, Luis Fernando Moura Silva, do empresário João Luciano Luna Coêlho e da sua empresa, Ires Engenharia, Comércio e Representação LTDA, teve como motivação a defesa do patrimônio público;

3) A ação do MPMA foi baseada em diversas provas, a exemplo da auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que detectou irregularidades na realização de serviços de pavimentação, drenagem e urbanização;

4) Foram detectadas 21 irregularidades na execução do convênio firmado entre o Município de São José de Ribamar e a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), exigindo a atuação do MPMA para evitar maiores prejuízos aos cofres públicos, o que ensejou o pedido de bloqueio dos bens dos envolvidos;

5) O MPMA repudia as afirmações de que estaria agindo por interesse político, considerando que a atuação da promotora de justiça Elisabeth Albuquerque de Sousa Mendonça, como de todos os membros da instituição, é pautada nos ditames constitucionais pertinentes a suas respectivas atribuições.

Secretaria para Assuntos Institucionais.

Homem vai sacar benefício e descobre que outra pessoa retirou seu dinheiro

  • 28 de fevereiro de 2015
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O auxiliar administrativo David Pereira teve uma surpresa quando foi sacar o benefício de seguro-desemprego ao qual tinha direito. Ao chegar no caixa do banco, descobriu que outra pessoa se passou por ele e sacou R$ 2.608,00 referentes ao benefício.

O auxiliar administrativo David Pereira descobriu que sacaram R$ 2.608,00 referentes ao benefício de seguro-desemprego ao qual ele tinha direito.

O auxiliar administrativo David Pereira descobriu que sacaram R$ 2.608,00 referentes ao benefício de seguro-desemprego ao qual ele tinha direito.

“Tem o meu nome, o nome da minha mãe, todos os documentos tão corretos. Só que o que está diferente aqui é o endereço, que está de Goiás. Nunca fui lá”, conta a vítima.

O superintendente do Trabalho Sílvio Pinheiro diz que o caso de David será investigado e que, agora, ele pode ter que esperar até seis meses para receber o dinheiro. “Geralmente esses processos demoram. Há casos que podem demorar até seis meses”, avisa. “Para quem está desempregado, é complicado. Ainda mais com as coisas muito difíceis hoje”, rebate a vítima.

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Na Raposa, Colônia ‘ressuscita’ pescador morto para assinar documento

A Superintendência do Trabalho reconhece que vários trabalhadores já foram vítimas do golpe. “Procure nosso setor competente que é o Núcleo de Seguro-desemprego e abono salarial, para que essa informação nos seja dada, para que gente constitua, forme um processo, apontando esta fraude e para que a gente encaminhe para a instância superior em Brasília para que seja feita uma análise, uma apuração da situação”, diz o superintendente.

Em São Luís, a Superintendência do Trabalho e Emprego fica na Avenida Jerônimo de Albuquerque, na Cohab. O telefone para contato é (98) 3213-1950.

OPERAÇÃO DA PF
Desde o mês de janeiro, a Polícia Federal tenta desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 15 milhões dos cofres públicos. A ação que conta com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), investiga um esquema para fraudar o benefício do seguro-desemprego no Maranhão. Segundo a PF, uma quadrilha com ramificações em vários estados estaria sacando o benefício no lugar dos trabalhadores.

Na Raposa, Colônia ‘ressuscita’ pescador morto para assinar documento

O pescador Ediberto Oliveira, que está afastado do cargo de presidente da Colônia de Pescadores Z-53, no município de Raposa, denunciou uma suposta manobra, com falsificação de documentos, que teria sido orquestrada por forças políticas, para acarretar no afastamento judicial da diretoria da entidade.

No último dia 23 de fevereiro, pescadores chegaram a levar documentos para a sede da Colônia visando o cadastramento para o recebimento do polêmico Seguro Defeso de 2015.

Em entrevista ao jornalista Udes Filho, na Rádio União FM (106,3Mhz), Ediberto revelou uma suposta armação com fins eleitoreiros, da atual diretoria da entidade, para ludibriar os pecadores do município, com um falso beneficio do Seguro Defeso, agora em 2015.

O caso é grave. Mas segundo o ex-presidente, a destituição da diretoria da entidade pesqueira ocorreu baseada em documentos fraudulentos, ferindo o estatuto da entidade e enganando a Justiça.

O áudio com as graves denúncias contra a presidente Andreia Souza [ que seria uma espécie de interventora da instituição], foram publicadas no site do Jornal O 4º Poder.

Edilberto, inclusive, fez um desafio a seus desafetos: pediu para ser processado. “Estou desafiando aqui quem quer que seja […] me processem que tenho os documentos para apresentar na Justiça”, garantiu.

As revelações sobre o suposto ‘recussitamento’ do pescador morto poderá, inclusive, respingar em um deputado com mandato na Assembleia. O blog vai buscar os documentos para revelar os detalhes do esquema.