• 18 de janeiro de 2018
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Nova Olinda fecha R$ 4 mi em contratos com empreiteira acusada de fraude

Conselheiro do TCE-MA, Washington Luiz e o empresário Francisco Jesselino Aragão

Acusada de usar indevidamente o nome de um engenheiro na obra de reforma do Anexo 5 do Centro Administrativo do Estado, a J. Kilder Construções e Serviços Ltda., mantém pelo menos seis contratos de quase R$ 4 milhões com a Prefeitura de Nova Olinda do Maranhão, firmado na gestão da prefeita Iracy Weba (PV). Os contratos variam entre serviços de recuperação de vias à reformas de prédios públicos como escolas e postos de saúde.

Curioso é que os contratos da J. Kilder em Nova Olinda vieram à tona, um dia depois do Tribunal de Contas do Maranhão (TCE-MA) determinar envio de autos de um processo ao Ministério Público de Contas para que seja instaurado procedimento de investigação de suspeita de falsificação em documentos que constam em uma das prestações de contas do ex-prefeito da cidade, Hemetério Weba (PV), que é esposo da atual prefeita do município.

A empreiteira tem como sócios os empresários Francisco Jesselino Aragão Costa e Amandio Kilder Aragão Costa. A construtora que foi acusada de ser ‘fantasma’, também é suspeita de desperdiçar dinheiro público com obras inacabadas no interior. O desperdício de recursos públicos também estaria existindo em outros serviços, como no caso de contratos de locação de veículo, mesmo para aqueles municípios que possuem frotas próprias, mas por não estarem sendo usadas, acabam virando sucatas.

Empreiteira firmou sies contratos com a prefeitura de Nova Olinda

Dos casos de corrupção com o dinheiro público envolvendo a empresa, um foi considerado grave e aconteceu em 2016, período em que vazaram áudios do engenheiro chefe da Secretaria de Gestão e Previdência (Segep), Marinaldo Damasceno Corrêa Júnior, em uma conversa por telefone com o também engenheiro Valber Castro Rosa. [Ouça o áudio aqui].

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Na conversa, Marinaldo se surpreende ao saber que os proprietários da J. Kilder teriam usado indevidamente o nome do profissional numa obra tocada pela construtora. Na época, o diálogo entre os dois obtidos causou surpresa e revelou um suposto esquema de falsificação para desperdiçar dinheiro público com obras inacabadas no interior, usando indevidamente nomes de engenheiros.

Além dos contratos com a empresa acusada de usar nome de engenheiro indevidamente, Iracy Weba firmou outras propostas que surpreendem qualquer auditor fiscal de órgãos de controle. Mas é essa já é outra história. Aguardem!

 

Empreiteira ganha obra no interior usando contrato de trabalho com engenheiro firmado em 2013

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