Abraji manifesta preocupação com assassinatos de blogueiros

Diniz e Lano: executados por incomodar políticos

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) emitiu Nota Pública cobrando esclarecimentos das autoridades sobre a execução dos blogueiros Ítalo Diniz e Orislândio Roberto Araújo, o Roberto Lano, executados num prazo de duas semanas no interior maranhense.

Até agora, nenhum suspeito foi preso pelos crimes, e chama atenção o desinteresse da polícia pelo caso.

– É preciso esclarecer se as execuções foram consequência do que os blogueiros publicavam e punir os responsáveis. Só assim será possível evitar novos crimes contra a liberdade de expressão – diz a nota da Abraji.

Ítalo Diniz foi morto em Governador Nunes Freire por dois homens em uma moto. pouco mais de uma semana depois foi a vez de Roberto Lano, também executado por motoqueiros não identificados.

O Mais grave, para a Associação de Jornalismo Investigativo, é que os crimes têm clara conotação política.

E esperam respostas das autoridades…

Escolas de Santa Inês terão disciplina “Educação para o Trânsito”

Regras de trânsito não estão limitadas a condutores de veículos. Pedestres e passageiros também são figuras ativas nesse processo. eAssim sendo, para se obter paz no trânsito é essencial que se direcione esses valores com foco na plena formação do cidadão. Pensando nisso, a prefeitura de Santa Inês, primando pela cortesia, civilidade e respeito às normas de tráfego, pretende incluir “Educação para o Trânsito” como disciplina nas escolas públicas municipais. O prefeito Ribamar Alves dá mais um passo importante e pioneiro com resultados a médio prazo, que abrangem Educação e Trânsito. Dois pilares importantes e de destaque na atual gestão.

Buscando agilizar o processo e inserir a nova disciplina já em 2016, a secretária municipal de Educação, Maria da Conceição Costa (Concita), e a diretora do Departamento Municipal de Trânsito de Santa Inês, Sylvia Janeth, foram ao município de São José de Ribamar, na última quinta-feira, 26. Lá, a disciplina Educação para o Trânsito já é uma realidade no Liceu Ribamarense, onde as representantes do poder público municipal de Santa Inês reuniram-se com professores e a diretora da instituição, Inailde Gomes Pereira. Na ocasião, Concita Costa e Sylvia Janeth ouviram explicações teóricas e acompanharam, na prática, os desafios e o aproveitamento dos conhecimentos repassados em sala de aula.

A ideia foi muito bem vinda e a Administração Municipal de Santa Inês pretende implantar a disciplina, através de um projeto que será encaminhado à Câmara de Vereadores. Após aprovação na casa e sansão do prefeito, milhares de estudantes da rede pública de Santa Inês terão uma nova disciplina na grade curricular.

Advogado critica “truculência” de seguranças do governador

Advogado diz que governo é a “marca da truculência e da prepotência”

“Não se pode esperar outra coisa diante da mentira, da covardia, da truculência e da prepotência praticadas por agente a serviço do Governador do Estado”. Com esta frase, o advogado Carlos Nina resumiu a agressão e truculência de seguranças de Flávio Dino ao se dirigir, ontem por volta das 17 horas, com sua esposa ao velório do poeta Nauro Machado, na Academia Maranhense de Letras.

Segundo Nina, por conta da truculência, da prepotência, da mentira e da covardia de um preposto do Governo do Estado do Maranhão, não permaneceu, como gostaria, no velório do amigo e poeta Nauro Machado, nesta tarde, na Academia Maranhense de Letras, onde estava seu corpo.

Ele relatou o caso da seguinte forma:

Dirigi-me com minha esposa ao velório de Nauro e, ao chegar à esquina da Academia com o beco do Teatro Arthur Azevedo, vimos que havia um veículo estacionado na transversal, com espaço suficiente ao lado para colocar o carro. Manobrei nesse sentido e uma pessoa que estava na frente, sem se apresentar, sem farda ou qualquer identificação, fez sinal de que ali não podia estacionar. Engatei a ré e já ia sair quando resolvi abrir a janela à direita, no lado onde minha esposa estava sentada, e perguntar o motivo pelo qual eu não poderia estacionar se havia outro veículo já estacionado na mesma posição. Ele, então, respondeu, com ares de prepotência, que estava guardando aquela vaga. Considerei um abuso e estacionei, com dificuldade porque ele insistia em ficar atrapalhando minha manobra.

Depois que desci do carro ele mandou que eu estacionasse abrindo espaço para deixar uma vaga para outro carro. Eu lhe disse que ia fazer isso, mas ele ficou no local atrapalhando, impossibilitando que eu deixasse outra vaga. Por isso, então, resolvi não atender sua ordem porque considerei desrespeitosa e abusiva sua conduta.

Entramos no salão da Academia, cumprimentei os familiares de Nauro e sentei-me ao lado de dois amigos, Fernando Sá Vale e Cel. José Antônio, aos quais relatei o que havia acontecido. Ocorreu-me, nesse momento – e disse aos dois -, que aquele “guardador de vaga” poderia, em represália, causar algum dano ao veículo. E resolvi voltar ao local onde deixei o carro.

O “guardador de vaga ”estava lá, na calçada da Academia. Atravessei a rua e fui ao lado do carro que não estava visível para a porta da Academia. Olhei os pneus para ver se tinham sido esvaziados. Não. Vi a lateral do carro e lá estava, na porta dianteira, a confirmação de minha suspeita. A marca da vingança, da prepotência, da truculência. Um arranhão profundo o quanto pode uma chave de carro fazer.

Havia dois “flanelinhas” no local. Com certeza não foram eles. Fora o “guardador de vaga”.

Dirigi-me a ele, na calçada da Academia e perguntei: Foi você que fez aquele arranhão na porta do carro? Ele negou. Disse que o arranhão já estava ali quando eu cheguei. Mentira. Ele apontou logo os “flanelinhas” como suas testemunhas e outras pessoas que estavam na calçada.

Testemunhas de quê? Como poderia alguém ver o gesto furtivo, covarde, da ranhura que fora feita na porta do carro, que não era visível do outro lado da rua?

Perguntei-lhe para quem ele estava guardando aquela vaga porque – disse-lhe – ia esperar para informar de sua conduta. Ele não respondeu e, ao mesmo tempo, falava em um desses aparelhos de rádio, mandando alguém prosseguir.

Chegaram, então, alguns carrões. Um deles estaciona em frente à entrada da Academia e desceu o Governador, a quem conheço há muitos anos, e me dirigi a ele, estendendo-lhe a mão (que ficou no ar, num gesto autoexplicativo).

Reclamei-lhe da conduta de seu preposto, mas Sua Excelência, confirmando o conceito que conquistou desde os primeiros tempos de campanha, deixou-me falando na calçada.

Fui, então, abordado, finalmente, por uma pessoa educada que me pediu que relatasse o que havia acontecido.

Pareceu-me outro preposto do Governador.

Ao iniciar o relato o “guardador de vaga” interferiu negando os fatos. Disse-lhe, então, que era mentiroso e que deveria ter coragem de assumir o que dizia e que fazia.

O novo preposto do Governador, educadamente, pediu-me para irmos ao local do carro. Viu a ranhura e, como qualquer pessoa de bom senso, passou o dedo sobre o local e constatou que aquela marca acabava de ser feita, inclusive porque o farelo da tinta e da lataria estavam lá, soltando com a passagem do dedo. Perguntou-me se eu tinha testemunhas. É evidente que não. Ou seja, educadamente ele estava me dizendo que nada poderia ser feito e que certamente não iria dar em nada.

Revoltei-me, não pela ranhura, em si, que podia ser reparada em qualquer oficina.

Revoltei-me pela truculência, pela prepotência, pela covardia e pela mentira. Minha esposa veio de dentro da Academia e confirmou a história ao mesmo acompanhante do Governador. Mas sentiu, também, que nenhuma providencia contra o abuso seria feita e pediu-me que saíssemos do local.

Assim fizemos.

Mas não poderia deixar sem registro público esse fato.

Não para que o Governo repare o dano causado por seu preposto, porque certamente vai negar e mentir.

É verdade que é um dano material de pequeno valor. Mas o veículo foi pago com fruto de nosso trabalho. Não com dinheiro fácil de origem duvidosa, prática comum nos altos escalões da política brasileira.

Faço o registro para prevenir responsabilidades, se algum outro dano material ou físico me acontecer ou à minha família, porque não se pode esperar outra coisa diante da mentira, da covardia, da truculência e da prepotência praticadas por agente a serviço do Governador do Estado, que se negou até a tomar conhecimento do fato, na hora em que estava acontecendo.

Carlos Nina

Deputada diz que Famem ‘fechou os olhos’ para humilhação sofrida por prefeita

MauraJorge

A visita do governador Flávio Dino ao município de Lago da Pedra e o triste episódio envolvendo a prefeita Maura Jorge também despertaram críticas da deputada Andrea Murad (PMDB). A parlamentar que já vem presenciando o desleixo e falta de trato do governador com municipalistas, considerou a postura de Flávio Dino arrogante.

“Prefeita Maura Jorge se retira em protesto ao palanque de Flávio Dino em Lago da Pedra, impedida em seu próprio município de discursar, o que demonstra a arrogância, a falta de educação, a ausência de preparo para o cargo que ocupa e o menor jeito de Flávio Dino pra política e, principalmente, pra governador”, escreveu Andrea em seu perfil na rede social.

A deputada também lembrou da Famem, Federação que vem fechando os olhos para os atos humilhantes do governo contra prefeitos que não fazem parte da base do governador Flávio Dino. A Prefeitura de Coroatá, por exemplo, foi a primeira, corajosamente, a se desvincular da instituição por entender que a instituição não responde mais aos interesses dos seus associados. Isso por causa do prefeito Gil Cutrim, atual presidente da Famem.

“Infelizmente, mais uma vez Gil Cutrim se cala, como fez com a prefeita de Coroatá por nunca defender a causa municipalista, mas aos seus interesses junto ao governo. Por isso, Coroatá desvinculou-se da FAMEM, por entender que Gil Cutrim usa a instituição em benefício próprio e é chegada a hora dos prefeitos reagirem. Basta de humilhação, de perseguição, a hora é de afirmação e de defesa do povo que está sendo humilhado e massacrado por um governo que em apensas um ano se transformou na maior mentira da história do Maranhão”, disse a deputada na sua página.

Funcionário puxa faca para outro dentro da Sedel

BLOG DANIEL MATOS

Por pouco não aconteceu uma tragédia dentro da Secretaria de Estado de Desportos e Lazer (Sedel), que funciona no Ginásio Georgeana Pflueger, o Castelinho, no Complexo Esportivo do Outeiro da Cruz. Durante uma briga, um servidor sacou uma faca da cintura para intimidar um colega. O atrito aconteceu na última quarta-feira (25), na portaria, e foi revelado ao blog por um terceiro funcionário, que presenciou a cena.

Os dois servidores, ambos efetivos e proprietários de motocicletas, se desentenderam no momento em que guardavam seus capacetes na recepção. Um deles colocou o acessório na parte interna do balcão, sobre uma tábua. Quando o outro foi fazer o mesmo teve início a confusão, por causa de espaço.

De discussão banal, o atrito evoluiu para troca de insultos e ameaças, até que um deles puxou uma faca da cintura e exibiu para o rival, que recuou. Os ânimos foram contidos por outros servidores que estavam presentes.

O blog não foi informado sobre os desdobramentos da briga, um fato gravíssimo por envolver dois servidores públicos dentro de um órgão oficial em pleno horário de trabalho.