Executiva Nacional do PSL publica resolução tentando ‘legalizar’ fraude no Diretório de Balsas

Pau que dá em Chico dá em Francisco. Fraude no PSL e a tentativa de ‘legalizá-la’ evidenciam falhas do sistema de filiações partidárias.

Pau que dá em Chico dá em Francisco. Fraude no PSL e a tentativa de ‘legalizá-la’ evidenciam falhas do sistema de filiações partidárias.

Em uma articulação costurada pelo presidente regional do PSL, Francisco Carvalho e o candidato a prefeito ‘sub judicie’ Chico Coelho, a Executiva Nacional do partido aprovou, na manhã do último sábado, dia 27 de Agosto, resolução tentando ‘legalizar’ a fraude no Diretório de Balsas. O documento foi assinado por Antônio Eduardo Gonçalves de Rueda, no exercício da presidência.

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A medida, na avaliação de integrantes do partido, fere o estatuto da legenda, uma vez os cargos de caráter temporário ou de confiança deverão ser, obrigatoriamente, exercidos por pessoas que estejam filiadas ao Partido até 15 (quinze) dias antes de suas nomeações. E é exatamente aí que reside o problema, pois o diretório municipal de Balsas foi constituído por membros que sequer estavam filiados ao partido na data de sua criação. A descoberta da fraude provocou uma série de contestações na justiça e resultou na impugnação da candidatura de Chico Coelho, homologada pelo diretório fraudulento no dia 31 de julho.

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Resolução do PSL Nacional quer ‘legalizar’ fraude no Diretório de Balsas

O imbróglio envolvendo o PSL balsense se arrasta desde o dia 22 de março deste ano, quando Coelho em conluio com dirigentes do Diretório Estadual da legenda, teriam apagado criminosamente do Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIPweb), o antigo Diretório Municipal que foi constituído em 08 de junho de 2012 com vigência até 31 de dezembro de 2016, conforme um dos documentos em anexo obtidos pelo blog.

DOCUMENTO
A ÍNTEGRA DA IMPUGNAÇÃO E DA CONTESTAÇÃO EM PDF
VEJA UMA DAS IMPUGNAÇÕES
CONTESTAÇÃO DA IMPUGNAÇÃO

Numa força-tarefa comandada pela cúpula do partido no município, o Diretório Estadual tenta reverter a situação. Para isso, além de tentar legalizar a fraude, por meio de resolução, a executiva nacional entrou na justiça para constatar a impugnação de Chico Coelho visando coloca-lo novamente na disputa. No entanto, a descoberta da fraude no PSL e a tentativa de ‘legalizá-la’ serviram apenas para evidenciar falhas do sistema de filiações partidárias. Cabe à Justiça Eleitoral provar o contrario.

Justiça Eleitoral aceita o registro de candidatura de Dr. Júnior em São Luís Gonzaga

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Neste momento o pedetista comemora nos braços do povo

São Luís Gonzaga está em festa neste momento. Nesta tarde, 31, o juiz eleitoral, Tonny Carvalho Araújo Luz, titular da 35ª Zona Eleitoral, julgou improcedente uma ação do Ministério Público que pedia a impugnação da candidatura de Dr. Júnior (PDT), ao cargo de Prefeito de São Luís Gonzaga (MA). O magistrado deferiu o registro de candidatura de Dr. Júnior e de seu candidato a vice-prefieto Manoel Gomes Neto.

O MP acusava Dr. Júnior de “não se desincompatibilizar de suas funções de médico em hospital de referência no atendimento a pacientes de todo o estado do Maranhão, bem como, acumula ilegalmente o cargo em outros municípios”.

O pedetista recorreu da ação do MP e seus argumentos foram acolhidos pela Justiça Eleitoral. Hoje é um dia de festa e alegria para imensa maioria da população gonzaguense; Dr. Júnior permanece na disputa com chances reais de vencer o pleito, como mostra suas mobilizações em todo o município.

Apesar do pedido de impugnação, considerado pela justiça como improcedente, Dr. Júnior e Manoel Gomes nunca deixaram de realizar visitas aos moradores do municipio, apresentando seus projetos e propostas que visam colocar São Luís Gonzaga finalmente no eixo do progresso e desenvolvimento social.

Dois senadores maranhenses traíram Dilma e um teria negociado voto

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Os senadores João Alberto, Edison Lobão e Roberto Rocha votaram pela manutenção do impeachment de Dilma

Pelo menos dois senadores maranhenses estão sendo considerados traidores no processo de julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Um é o senador João Alberto Souza (PMDB), que inicialmente ensaiou votar contra o impedimento da petista, e ao ser pressionado por lideranças peemedebistas, mudou de voto na reta final do processo no Senado Federal, sem dar uma palavra em plenário que justificasse tal mudança.

Outro parlamentar que vem sendo considerado traidor é o senador Edison Lobão (PMDB), onde internautas chegaram até a criticar a postura daquele que um dia foi ministro de Minas e Energia, tanto no governo do presidente Lula quanto da presidente afastada Dilma Rousseff, sob as bênçãos do ex-presidente da República, José Sarney (PMDB), que também se manteve surdo e mudo durante o desenrolar do processo.

O terceiro senador que ganhou os holofotes da mídia foi Roberto Rocha (PSB), acusado de ter sentado à mesa para negociar seu voto tanto com o ex-presidente Lula e com o então presidente interino Michel Temer (PMDB), já empossado pelo Senado como presidente oficial, com a derrocada de Dilma. Rocha teria conseguido catapultar a direção do Banco do Nordeste no Maranhão em troca do voto pelo impeachment.

A política como sempre muito dinâmica!