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Após fechar com pai, Pedro do Rosário contrata filho

  • 10 de janeiro de 2020
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O hoje empresário Josefe Silva Cutrim, de 31 anos, ainda era uma criança quando o pai, Jorjehan Silva Cutrim, de 59, começou no comércio varejista. Um passatempo que se tornou a profissão: a de microempresário. Além de dono de uma empresa, ele também era “chefe” do filho, que desde cedo pediu para acompanhá-lo com o intuito de aprender a função.

Passados mais de 30 anos, a “parceria” entre os dois se mantém intacta, mas com um pequeno detalhe: os cargos mudaram. Após ser funcionário, Josefe montou um novo negócio, se tornou patrão e fez questão de contratar Jorjehan – que já está prestes a se aposentar – para trabalhar ao seu lado. A parceria dos dois deu resultados: hoje as empresas de ambos faturam mais de R$ 60 milhões, conforme detalhamento que será destrinchado abaixo.

De todos os contratos que as firmas da família Silva Cutrim possuem no interior do estado um chama a atenção: o da Prefeitura de Pedro do Rosário, administrado pelo prefeito Raimundo Antônio Silva Borges (PL).

O município pedrorosariense que já tinha fechado acordo com a empresa M. C. V. Serviços e Locações EIRELI – EPP para construção de uma Quadra Poliesportiva no Povoado Três Palmeiras e outros serviços no valor de R$ 959.314,75, resolveu firmar dez contratos também com a J.S. C. Empreendimentos Eireli – Epp, por R$ 5.729.051,03, para aquisição de unidade móvel para transporte de equipes de saúde e locação de veículos diversos para várias secretarias da administração.

O blog apurou que a M. C. V. Serviços está em nome de Maria das Dores Silva Cutrim, que assinou uma procuração para Jorjehan Silva Cutrim, pai Josefe – proprietário da J.S.C, que curiosamente também foi ‘procurador’ da M.C.V, conforme documento em anexo.

Ao todo, a M.C.V possui contratos em sete prefeituras com um faturamento de R$ 36.763.567,30 e a J.S.C tem onze contratos com prefeituras com faturamento de R$ 32.425.617,98.

A lei 8.666 (de licitações) e o Código de Ética da Cedae proíbem esse tipo negócio. A J.S.C tem capital social de R$ 500 mil e foi aberta, em 2009, para atuar na área de  construção de edifícios.

A M. C. V., por sua vez, tem capital social de R$ 800 mil e foi aberta, em 2013, para atuar com locação de automóveis. Curioso, entretanto, é que essas nunca foram às expertises das duas companhias, mas esse é um assunto para a próxima pauta.

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