• 13 de dezembro de 2019
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Paço do Lumiar atrasa verba para escolas comunitárias

Pagamento dos meses em atrasos não teria sido efetuado. Recurso paga o salário de funcionários e serve para a manutenção das instituições

Paço do Lumiar volta a atrasar repasse de verba para escolas comunitárias

O caso administrativo e financeiro enfrentado pela Prefeitura de Paço do Lumiar nos últimos meses continua a afetar a educação da cidade. Há alguns meses, as escolas comunitárias conveniadas ao Município estariam sem receber repasses mensais para a manutenção de suas atividades, conforme denúncia feita por trabalhadores. Com o atraso, referente aos meses que não foram repassados, instituições de ensino estão tendo dificuldades para encerrar o ano letivo.

O dinheiro das escolas que sumiu, pode fazer a educação também desaparecer. Isso por que não é a primeira vez que essa situação acontece. Em maio deste ano, quando o município ainda estava sob a administração do prefeito Domingos Dutra – afastado por problemas de saúde, professores e funcionários de escolas comunitárias do chegaram a realizar um protesto por conta do atraso no repasse de verbas para as instituições de ensino.

Na época, segundo a organização da manifestação, cerca de 800 profissionais que prestam serviços em 23 escolas comunitárias do município estavam há cinco meses sem receber salários. Vestindo preto, usando nariz de palhaço e com cartazes, os manifestantes realizaram o protesto pelas principais ruas do município.

Os profissionais alegam que os salários que são pagos por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que é repassado pelo Governo Federal aos municípios, não estão sendo repassados para as instituições de ensino. A situação revoltou a categoria que foi as ruas cobrar respostas.

O blog apurou que as escolas comunitárias já enviaram a documentação exigida pela Prefeitura para receber os recursos do Governo Federal destinados ao pagamento de funcionários e a compra de alimentação escolar. No entanto, até o momento, a prefeita Paula da Pindoba (SD), ainda não deu garantias sobre o pagamento e muito menos informou uma data para realizar os repasses.

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