• 2 de julho de 2020
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Aldir Júnior já ‘coloca a carroça na frente dos bois’

Josemar de Maranhãozinho quer ‘comprar’ a Presidência da Câmara de São Luís para entregar ao sobrinho vereador, mas não abre mão da chave do cofre da Casa de Leis

Bafão! Aldir Júnior sonha com a presidência da Câmara para entregar a chave do cofre ao tio Josemar

A expressão “colocar a carroça na frente dos bois” é uma forma de definir alguém que costuma atropelar a ordem das coisas ou que busca resultado de algo sem que se tenha cumprido as etapas necessárias para se chegar a isso.

O ditado popular pode ser usado perfeitamente para definir o vereador de São Luís, Aldir Júnior (PL), sobrinho do deputado federal Josemar de Maranhãozinho. É que essa semana, Aldir – que vai buscar a reeleição e sequer passou pelo crivo das urnas – provocou uma espécie de ‘bafão’ –  giria no mundo gay, ao propor a possibilidade de colocar seu nome na disputa pela sucessão do vereador Osmar Filho na presidência da Câmara de São Luís.

Após o ‘babado’ fortissimo, Júnior que integra o chamado “baixo clero” no Legislativo ludovicense, começou a se movimentar entre seus colegas ‘sonhando’ com o comando da Casa de Leis que só vai ocorrer em fevereiro de 2021. O problema, entretanto, é que o líder do PL  na Câmara é visto por seus pares como um político hesitante, fraco, sem capacidade de decisão e sem poder de articulação.

Aldir, na visão dos parlamentares mais experientes, é apenas um playboyzinho que ganhou o mandato de presente do tio, o deputado federal Josemar de Maranhãozinho, que usa claramente o sobrinho para tentar ‘comprar’ vereadores visando chegar à presidência do legislativo com um único objetivo: assumir a chave dos cofres do Palácio Pedro Neiva de Santana.

Não contar com o ovo antes da galinha botar é um teorema da política esquecido por Josemar. Antes mesmos de garantir a reeleição do sobrinho nas urnas, ele já começou a debater o futuro sem se preocupar com o presente.

Talvez o presidente do PL no Maranhão deve achar que o dinheiro compra tudo, inclusive, a presidência de um Poder, como a Câmara Municipal. Deve achar, por exemplo, que a política na capital é semelhante à dos municípios que ele comanda, segurando a chave do cofre.

O problema de Maranhãozinho é que ele esquece de um detalhe: a capital é diferente do interior e seu histórico do passado pode trazer graves consequências para sua carreira política podendo, até mesmo, encurtar a carreira política dele, da mulher e do sobrinho.

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