Com decreto ‘mãe Joana’, prefeitos escondem despesas

A expressão “casa da mãe Joana” alude a um lugar em que vale tudo, onde todo mundo pode entrar, mandar, uma espécie de grau zero de organização.

A mulher que deu nome a tal  termo viveu no século 14. Segundo relatos, Joana que era condessa de Provença e rainha de Nápoles (Itália), teve a vida cheia de confusões.

Em 1347, aos 21 anos, regulamentou os bordéis da cidade de Avignon, onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: “o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar”. “Casa da mãe Joana” virou sinônimo de prostíbulo, de lugar onde impera a bagunça.

No século atual, o ditado popular pode ser usado perfeitamente para definir a situação de muitos prefeitos maranhenses que administram suas cidades com decretos de calamidade. Para ajudar a enfrentar a pandemia, além da aprovação de ‘calamidade’, todos os gestores com recursos do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, aprovado pelo Senado, que vai beneficiar o estado que é o sexto do pais em casos confirmados e óbitos.

Um levantamento realizado pelo blog detalhou, município a município, quanto cada um receberá. No caso do Maranhão – onde o Governo do Estado receberá R$ 982 milhões, caberá aos prefeitos algo em torno de R$ 597 milhões. A Prefeitura de São Luís é a que mais receberá: R$ 92 milhões, seguida por Imperatriz, com R$ 21 milhões.

O problema, entretanto, é que a falta de transparência dificulta fiscalizar gastos com a Covid-19 transformando, estes entes públicos, em verdadeiras ‘casas de mãe Joana’.

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1 Comment

  • Santiago

    junho 05, 06 2020 10:55:30

    Isso aí.e.uma.isca do.governo.federal para pegar os ditos larápios do.dnheiro.publico.do.povo..
    Se não.pewstar contas Federal neles..

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