Fernando Júnior virou um ex-detento incorrigível

Fernando Junior foi preso pela Polícia Federal em outubro de 2015 (Foto: Arquivo)

A série de pesquisas que o Instituto Escutec, de propriedade do empresário Antônio José Fernando Júnior Batista Vieira, mais conhecido por Fernando Junior, vem divulgando no  jornal O Estado do Maranhão põe em dúvida a capacidade do sistema prisional de ressocializar os detentos. Pois o chefão do instituto, mesmo depois de uns dias na cadeia, deu todos os sinais de que continua o mesmo. Ou seja, é o Fernando Júnior de sempre.

O município de Caxias é um desses exemplos. No último dia 17, a juíza Marcela Lobo, da 4ª Zona Eleitoral de Caxias, mandou cancelar a pesquisa Escutec que foi publicada no último domingo sobre a disputa eleitoral no município. A magistrada considerou o instrumental da pesquisa eivado de subjetividades e determinou que a aferição fosse cancelada.

No caso, as subjetividades favoreceriam o prefeito Fábio Gentil, candidato à reeleição, principalmente na modalidade estimulada da aferição de opinião pública local, na qual o nome do prefeito aparecia sempre em primeiro lugar quando o questionário era apresentado aos entrevistados, prejudicando assim os demais concorrentes.

“É imperioso, portanto, que a empresa modifique seu instrumental de pesquisa para adequar seu questionário apresentando a lista de candidatos em ordem alfabética em disco de modo a não gerar qualquer influência nos entrevistados”, diz trecho da decisão judicial.

Nesse sentido, por todos os elementos apresentados, a juíza defiriu o pedido de tutela de urgência, na forma do artigo 300 e seguintes do CPC para determinar a proibição da realização da pesquisa eleitoral sem que haja a modificação dos questionários aplicados ou a sua divulgação se já houver sido realizada, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).

Mesmo proibida, o ex-presidiário resolveu divulgar o levantamento suspeito de fraude para beneficiar o prefeito caxiense. Mas, afinal, o que motivou a divulgação da pesquisa que havia sido proibida?

Para buscar as respostas sobre esse questionamento, o blog realizou um levantamento nos contratos da administração caxiense e descobriu detalhes curiosos que serão revelados nos próximos dias. Aguardem!

Leia mais notícias em blogdoantoniomartins.com e siga nossa página no Facebook. Envie fotos, denúncias e informações ao blog por WhatsApp pelo telefone (98) 99218 9330.

Deixe uma resposta