Oposição bate cabeça e Thiago Diaz se reelege para presidência da OAB/MA
O atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão, Thiago Diaz, foi reeleito, nesta sexta-feira (23), para mais um triênio à frente do comando da entidade.
Diaz impôs derrota a três candidatos do campo da oposição que durante toda a pré-campanha e campanha “bateram cabeça”, deixando o atual presidente livre para reverter o desgaste que lhe foi imposto ao longo destes quase três anos e carimbar mais um mandato.
O presidente reeleito obteve 3.894 votos (47,94%), 890 a mais que o segundo colocado, Carlos Brissac, que representava o grupo do ex-presidente Mário Macieira.
Sâmara Braúna ficou na terceira colocação com 727 votos (8,95%). Em último lugar apareceu Mozart Baldez, que obteve 497 (6,12%).
Brissac, Sâmara e Baldez erraram na tática. Ao invés de tentarem uma união, preferiram a divisão.
Os dois primeiros, ainda no período da campanha, ensaiaram um entendimento que poderia resultar em uma composição.
No entanto, as negociações não foram adiante devido a interesses contrariados.
Caso estivessem juntos, independentemente de quem fosse o cabeça de chapa, Carlos Brissac e Sâmara Braúna poderiam ter dado um rumo diferente no pleito.
É importante destacar que Sâmara foi uma invenção criada pelo conselheiro federal Charles Dias.
Tão logo estabeleceu-se como pré-candidata, a advogada tratou de escantear o causídico e juntou-se, mesmo de que de forma camuflada, a advogados como Ulisses Cesar Martins de Sousa e Daniel Leite.
Nos bastidores, porém, há quem afirme que a candidatura da advogada foi lançada, tão somente, para tirar votos de Brissac.
Já Mozart Baldez, cumpriu o papel de opositor que atirava para todos os lados.
A votação que recebeu, com toda certeza, fez com que ele percebesse o seu verdadeiro tamanho perante a categoria.
Thiago Diaz, mesmo diante das críticas, conseguiu fortalecer seu grupo. Reuniu, em torno de si, medalhões da advocacia maranhense, sem esquecer dos jovens causídicos.
E sagrou-se vencedor em todos os sentidos, mostrando para a oposição como se faz política de classe.