Sete colombianos ja foram presos no Maranhão suspeitos de agiotagem

Jorge Luís Zuñiga, John Addier e Diego Bocanegra foram presos em Zé Doca

Grupo criminoso composto por colombianos, segundo a polícia, realiza crimes de agiotagem no Maranhão e nos estados do Piauí, Pará, São Paulo, Goiás, Amapá, Espirito Santo e no Distrito Federal. O alvo desses estrangeiros é comerciantes e empresários, a quem emprestam dinheiro cobrando juros abusivos de 2% ao dia. No Maranhão, sete colombianos já foram presos em menos de um ano, suspeitos de cometerem esse tipo de crime.

Segundo a polícia, a cidade maranhense de Zé Doca serve de base para os mafiosos estrangeiros. Uma equipe da delegacia de Polícia Civil dessa cidade, nesta sexta-feira, 1º, estava investigando esses criminosos na região. O delegado Jader Alves, informou que policias militares, no último dia 16 do mês passado, prendeu três desses mafiosos, identificados como Jorge Luís Gomes Zuñiga, John Addier Corrales Henao e Diego Afonso Lenis Bocanegra, ambos naturais da Colômbia.

Segundo o delegado, os militares realizavam rondas na área comercial da cidade quando observaram os estrangeiros em atitude suspeita. Foi realizada a abordagem e com os colombianos foram encontrados cartões de propaganda de empréstimos não oficiais e não regulamentados.

Os estrangeiros relataram aos militares que estavam na localidade emprestando dinheiro a juros. A polícia, então, solicitou aos conduzidos que acompanhasse a guarnição até o hotel da cidade onde estavam hospedados.

Nesse local, os militares encontraram uma quantia considerável em dinheiro em espécie, totalizando R$ 11.495,00, dois cadernos de anotações de pessoas às quais haviam emprestado dinheiro, centenas de cartões de propaganda de empréstimos, contendo dados dos acusados, entre outros objetos. Os estrangeiros e o material apreendido foram apresentados ao delegado regional Jader Alves, na Delegacia Regional de Zé Doca-Ma onde foram autuados.

No fim do ano passado, três colombianos, dois homens e uma mulher, foram presos no bairro Bacuri, na cidade de Imperatriz, sob suspeita de agiotagem, segundo a polícia. Eles estavam em um veículo Citroem, com documentação irregular. Com o grupo os militares apreenderam uma touca ninja, um distintivo de detetive particular e um par de algemas.

No setor do mercadinho de Açailândia foi preso outro colombiano, identificado apenas como Fredy, que segundo a polícia, era acusado de fazer parte de um grupo criminoso especializado de agiotagem. Este bando emprestava dinheiro a empresários e comerciantes da cidade e fazia cobrança diária em sistema de anotação na tabelinha. No fim do prazo, a vítima tinha pago uma quantia de juro acima de 80% aos colombianos.

Bacrim

A Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor (Corf) da Polícia Civil do Distrito Federal realizou, no dia 30 do mês passado, a terceira etapa da operação Bacrim, e cumpriu seis mandados de busca e apreensão em residências de integrantes desse bando colombiano. Uma pessoa foi presa, nome não revelado, e apreendido a quantia de R$ 20 mil, 11 motocicletas e documentos de contabilidade.

O delegado Wilson Peres, da Corf, afirmou que esse bando age na América Latina. No Brasil, esses criminosos já estão instalados em mais de oito estados, inclusive em Brasília. Na capital do país, os criminosos dividiu em setores e escalava equipes para oferecer os empréstimos. Cada célula tinha um chefe responsável para contratar os “funcionários”. “Eles dificultaram as investigações, por usarem nomes falsos, apresentavam endereços até de outros estados aos órgãos públicos”, declarou Wilson Peres.

Ainda segundo o delegado, as vítimas desse bando criminoso eram os pequenos empresários, comerciantes, donos de lojas e de box de mercados. O dinheiro era emprestado a juros acima de 2% ao dia e eles ameaçavam agredir as vítimas quando não recebiam o dinheiro combinado.

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2 Comments

  • Tammy Kellen

    julho 02, 07 2018 12:20:33

    aqui em são luis é que mais tem, colombiano safado e ladrão e a policia nao faz é nada

  • Petra

    maio 23, 05 2020 08:01:23

    Meu condomínio tá lotado de colombiano malandro.. eles farream o dia inteiro e eu me pergunto de onde tiram essa grana… No interior por onde passo já vi deles com motos caras e sem placa e ninguém trabalha. Só pode ser malandragem e incrível q a polícia não faça nada e deixe-nos soltos aqui no Maranhão

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