TSE não garante candidatura de Talita Laci na Raposa

A prefeita de Raposa, Talita Laci (PCdoB), não está garantida com sua possivel candidatura à reeleição nas eleições deste ano.

O motivo é o fato da chefe do executivo raposense ter assumido a prefeitura por alguns meses no ano de 2014, quando o prefeito era Clodomir de Oliveira, ocasião que foi cassado pela Justiça Eleitoral, em um processo movida por Talita, segunda colocada nas eleições de 2012.

Na época, Talita recebeu um diploma de prefeita, e na eleição seguinte, 2016, quando venceu nas urnas, ela foi novamente diplomada e, portanto, possui dois diplomas consecutivos.

Além disso, a filha do ex-prefeito Laci que ficou cerca de três meses no cargo, somando todas as idas e vindas por conta da disputa judicial, prestou conta da sua gestão junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) o que aponta para um governo constituído e, na esfera eleitoral, caracteriza um mandato.

Desse modo, a atual prefeita de Raposa que pretende disputar a reeleição agora em 2020, terá duas disputas: primeiro encarar os adversários nas urnas, e depois, caso consagre-se vencedora novamente, irá enfrentar uma outra briga judicial, que deve começar na 93ª Zona Eleitoral, passar pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) e terminar apenas em Brasília, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Talita corre risco de ganhar a eleição e ser cassada na justiça eleitoral, no caso, o TSE, que definiria a depender de quando seria julgado a eventual processo, por empossar o segundo colocado nas eleições deste ano, ou realizar uma outra eleição em data futura.

É exatamente o que diz a consulta feita pelo Senador Weverton Rocha (PDT) ao TSE sobre a situação político eleitoral da prefeita Talita. O pedetista questionou a Corte de forma oficial, e o Relator da Consulta foi o Ministro Luís Roberto Barroso.

DOCUMENTO
Baixe aqui o parecer da consulta junto ao TSE

No último dia 18 de março de 2020, o Gabinete do Ministro analisou a Consulta nº: 0600636-44.2019.6.00.0000, em um despacho assinado pela Analista Judiciário Marina Martins Santos, ela deixa a questão em aberto: “Matéria já apreciada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Consulta não conhecida”, responde.

A pergunta que fica agora é: Talita vai correr o risco?

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