Adson distribui peixes às famílias carentes em Turiaçu

  • 10 de abril de 2020
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Uma prática que começou há seis anos atrás, independente de política, ou qualquer interesse adverso a sua vontade, e sim por uma questão de praticar o bem, através da ação social, o empresário Adson Manoel, com amigos e familiares fizeram mais uma vez, a distribuição de pescados a famílias, idosos, jovens, crianças, mulheres, pais de famílias em vários bairros da cidade, e alguns povoados de Turiaçu.

Essa prática que já virou uma tradição, é motivo de gratidão e agradecimento de todos que recebem das próprias mãos de Adson Manoel. É notadamente sentido em cada abraço, em cada olhar, em cada palavra de apreço. Com muita confiança e fé, o jovem empresário se sente feliz por esse ato de solidariedade, e se diz abençoado por Deus que lhe dar cada vez mais condições de praticar tal ação para o bem do próximo.

Esse ano, infelizmente num período muito ruim por qual passa o mundo, o Brasil, o Maranhão, devido a pandemia do coronavírus, essa distribuição veio muito a contribuir, principalmente para as famílias que ganham o pão no dia a dia. Sabendo da situação agravante que passam as famílias por conta da pandemia que aterroriza o mundo, o empresário não poupou esforços para realizar o ato solidário.

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Coronavírus pode levar 500 milhões de pessoas para a pobreza

  • 10 de abril de 2020
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A crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus pode levar mais de 500 milhões de pessoas para a pobreza, a menos que ações urgentes sejam tomadas para ajudar países em desenvolvimento. O alerta é da Oxfam, entidade da sociedade civil que atua em cerca de 90 países com campanhas, programas e ajuda humanitária.

A organização pede que os líderes mundiais aprovem um plano emergencial de resgate econômico para impedir que países e comunidades pobres afundem. Para a Oxfam, isso pode acontecer já na próxima semana, quando está prevista reunião entre ministros de Economia dos países do G20 (o grupo dos 20 países mais desenvolvidos), o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com a entidade, os US$ 2,5 trilhões que as Nações Unidas estimam ser necessários para apoiar os países em desenvolvimento durante a crise do coronavírus vai requerer um adicional de US$ 500 bilhões em ajuda externa, incluindo o financiamento dos sistemas públicos de saúde dos países pobres. “Impostos emergenciais de solidariedade, como taxas sobre lucros excessivos e pessoas muito ricas, poderiam mobilizar recursos adicionais”, avalia a Oxfam, em nota.

Para a entidade, apesar de urgentes e necessárias, as medidas de distanciamento social e de restrição do funcionamento das cidades agravam a situação dos trabalhadores, com demissões, suspensão de pagamento de salários ou inviabilidade do trabalho informal.

O novo relatório da Oxfam, “Dignidade, não Indigência”, mostra que entre 6% e 8% da população global, cerca de 500 milhões de pessoas, poderão entrar na pobreza conforme os governos fecham suas economias para impedir que o coronavírus se espalhe em seus países. “Isso pode representar um retrocesso de uma década na luta contra a pobreza. Em algumas regiões, como a África subsaariana, o norte da África e Oriente Médio, essa luta pode retroceder em até 30 anos. Mais da metade da população global poderão estar na pobreza depois da pandemia”, destacou a entidade.

O relatório, publicado ontem (9), utiliza estimativas elaboradas pelo Instituto Mundial para a Pesquisa de Desenvolvimento Econômico, da Universidade das Nações Unidas, liderada por pesquisadores do King’s College de Londres e da Universidade Nacional da Austrália.

Para a Oxfam, as desigualdades já existentes evidenciam o impacto econômico da crise do coronavírus. “Como os trabalhadores mais pobres, tanto nas nações ricas quanto nas pobres, atuam mais no mercado informal, eles estão descobertos de diversas formas. Eles, por exemplo, não têm proteções trabalhistas e nem conseguem trabalhar de casa”, diz a entidade.

Globalmente, apenas um em cada cinco desempregados tem acesso a benefícios como seguro-desemprego. Dois bilhões de pessoas trabalham no setor informal pelo mundo – 90% nos países pobres e apenas 18% nos países ricos.

Situação no Brasil

No Brasil, para a Oxfam, a situação é ainda mais preocupante devido às moradias precárias, à falta de saneamento básico e de água e aos desafios no acesso a serviços essenciais para os mais pobres. O Brasil tem cerca de 40 milhões de trabalhadores sem carteira assinada e cerca de 12 milhões de desempregados. A estimativa é que a crise econômica provocada pelo coronavírus adicione, ao menos, mais 2 milhões de pessoas entre os desempregados.

“O coronavírus coloca o Brasil diante de uma dura e cruel realidade, ao combinar os piores indicadores sociais em um mesmo local e na mesma hora. E é neste momento que o Estado tem papel fundamental para reduzir esse impacto e cumprir sua responsabilidade constitucional tanto na redução da pobreza e das desigualdades quanto na garantia à vida da população”, afirma Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil, em comunicado.

Para a entidade, a renda básica emergencial de R$ 600, por três meses, para trabalhadores informais não será suficiente para amenizar o impacto, e o governo deverá, entre outras medidas, ampliar o número de pessoas atendidas e estender o período de concessão.

Mulheres

De acordo com a Oxfam, as mulheres precisam de atenção especial, pois estão na linha de frente do combate ao coronavírus e sofrerão o impacto mais pesado da crise econômica. “As mulheres representam 70% da força de trabalho em saúde pelo mundo e fazem 75% do trabalho de cuidado não remunerado, atendendo a crianças, doentes e idosos. As mulheres também são maioria nos empregos mais precários”, diz a entidade.

“Os governos precisam aprender as lições da crise financeira de 2008, quando a ajuda a bancos e corporações foi paga pelas pessoas comuns. Elas perderam seus empregos, tiveram seus salários achatados e serviços essenciais, como os de saúde, sofreram profundos cortes de financiamento”, destaca Katia Maia. “Os pacotes econômicos de estímulo têm que apoiar trabalhadores e pequenos negócios. A ajuda a grandes corporações tem que estar condicionadas a ações para a construção de economias mais justas e sustentáveis”, completou.

O relatório completo, em inglês, está disponível no site da Oxfam.

Vereador de Água Doce do Maranhão atropela mecânico e tem carro incendiado por populares

  • 10 de abril de 2020
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Na noite de ontem (9), o vereador Osvaldo Silva, do município de Água Doce do Maranhão, se envolveu num acidente que resultou na morte de uma mecânico conhecido somente como Chico Peteca.

Segundo informações policiais, o vereador estaria embriagado e iria para o povoado de Barro Duro, em Tutoia, mas no meio da viagem ocorreu o acidente no povoado de Canabrava.

O vereador estava em um carro na via contramão quando atropelou o mecânico que vinha em uma moto e morreu no local. Após o ocorrido, a população ateou fogo no veículo do político.

Osvaldo Silva foi o vereador mais votado em Água Doce do Maranhão na eleição de 2016, se elegendo com 497 votos.

Eliminação do PSDB e do MDB na Câmara Municipal repercute no meio político

  • 9 de abril de 2020
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Dr. Gutemberg, Josué Pinheiro e Afonso Manoel

Mais do que a turbinada dos partidos que aumentaram suas bancadas, como o PCdoB, o Podemos, o DEM e o PDT, a revoada migratória na Câmara Municipal de São Luís repercutiu pela eliminação sumária das bancadas do PSDB, que perdeu os dois vereadores que tinha – Dr. Gutemberg, hoje no PSC, e Josué Pinheiro, que migrou para o DEM -, e do MDB, que foi abandonado pelo seu único representante, Afonso Manoel Ferreira, que bateu asas para o Solidariedade. Muitos observadores debitam a constrangedora situação do PSDB na Capital ao presidente do partido no Maranhão, senador Roberto Rocha. Já em relação à eliminação do MDB da cena municipal ao desgaste natural do partido com o desmonte do Grupo Sarney, que começou em 2014 e foi consumado em 2018.

Chefes de Poderes e líderes de instituições se juntam em apoio às medidas do governador contra o coronavírus

  • 9 de abril de 2020
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Flávio Dino recebeu o apoio de Othelino Neto, Joaquim Figueiredo, Luiz Gonzaga, Alberto Bastos e Erlânio Xavier às medidas restritivas de combate ao coronavírus

Oportuna e política e institucionalmente correta a nota conjunta que os presidentes da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), do Tribunal de Justiça, desembargador Joaquim Figueiredo, da OAB/MA, Thiago Diaz, do presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Erlânio Xavier (PDT), o procurador geral de Justiça, Luís Gonzaga Coelho e o defensor público geral do Maranhão, Alberto Bastos, divulgaram em apoio às medidas de isolamento social por causa do novo coronavírus, incluindo a mais recente: a proibição das viagens de São Luís para o interior durante a Semana Santa, adotadas pelo governador Flávio Dino (PCdoB). Divulgada ontem, a nota chama a atenção por dois aspectos básicos. O primeiro: a manifestação reúne dois Poderes do Estado (AL e TJ), duas instituições fundamentais na garantia do cumprimento das leis (MPE e Defensoria), uma instituição respeitada pelo seu papel de vigilância no respeito ao estado democrático de direito (OAB/MA) e uma entidade que é principal voz municipalista no Maranhão (Famem). O segundo: com a manifestação, essas instituições dão uma demonstração pública de que reconhecem necessária e lícitas as medidas colocadas em prática pelo Governo do Estado contra a disseminação do novo coronavírus no Maranhão.

Não é comum que instituições se unam com o objetivo de respaldar decisões do Poder Executivo, principalmente quando elas sejam adotadas para alterar direitos básicos do cidadão, como o de ir e vir, garantido em cláusula pétrea da Constituição da República. Mas considerando o avanço da pandemia do novo coronavírus, e com o alarmante número de infectados pela covid-19 no mundo e, particularmente, no Brasil, que está sob o estado de calamidade pública, as restrições ao deslocamento de pessoas em transportes coletivos se justifica plenamente. Daí instituições como o MPE, a Defensoria Pública e a OAB/MA, que por obrigação e princípio naturalmente se posicionam contrárias a qualquer indício de ilegalidade, se manifestarem favoravelmente às medidas governamentais. Seus dirigentes têm a clareza de que o planeta, e dentro dele o Maranhão, está sob o ataque de um vírus agressivo e letal, o que justifica todas as medidas no sentido de conter a sua disseminação, sendo a mais drástica delas o isolamento social.

A nota dos dirigentes de AL, JT, MPE, Defensoria Pública, OAB/MA e Famem é fundada na razão e no senso de responsabilidade pública. Ela reafirma a necessidade da manutenção das medidas de prevenção recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde e o cumprimento dos Decretos por meio dos quais governador Flávio Dino decretou “estado de calamidade pública” no Maranhão, regulamentou o isolamento social e prorrogou as ações restritivas de prevenção e enfrentamento ao novo coronavírus. No que respeita ao isolamento social, a nota reforça o apoio à medida e à não formação de quaisquer tipos de aglomeração.

A nota diz: “As recomendações devem ser cumpridas fielmente pelos cidadãos, como a melhor forma de conter os registros de mais de 12 mil infectados e 500 óbitos no Brasil, que continuam a crescer, inclusive já chegando ao registro de 11 mortes no Maranhão pelo novo coronavírus”. E vai além lembrando:  “As restrições listadas pelas autoridades de Saúde ensejam evitar, em nosso país, o que já acontece em países da Europa, Ásia e América do Norte. O mundo todo, de acordo com dados divulgados pela OMS, já conta com mais de 1 milhão e 400 mil pessoas infectadas e mais de 80 mil mortes”.

Atentos às reações e contradições políticas ocorridas em vários países, entre eles, infelizmente, o Brasil, com as atitudes inacreditáveis do presidente da República, a nota dos líderes das principais instituições do Maranhão toca num ponto fundamental, mas intenção conciliadora: “Neste momento delicado e de gravidade extrema, desejamos que todos mantenham a união, a fim de evitar o caos social no tocante aos radicalismos de natureza ideológica ou político-partidária. A pluralidade de pensamentos deve existir, de forma respeitosa e harmônica, sem que haja descumprimento das medidas de proteção da Saúde Pública e legislações vigentes”. E se comprometem afirmando: “Continuaremos trabalhando para garantir os direitos e a preservação da vida dos cidadãos do Maranhão. E recomendamos que todos os maranhenses fiquem em casa, para o melhor enfrentamento dessa pandemia e para que, tão logo, possamos retornar às nossas atividades, em segurança”.

Os chefes do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública e os líderes da OAB/MA e da Famem mostram, com a nota, que quando a sociedade está em risco, a solução é isolar diferenças e juntar forças. Essa manifestação dá ao governador Flávio Dino respaldo importante na luta que ele e seu Governo estão travando contra a pandemia.